O trabalho sempre teve uma importância na vida dos indivíduos, mas nos
últimos anos observa-se um grande investimento, preparação e dedicação por
parte das pessoas, principalmente por parte daqueles que trabalham na
assistência de outros, como os que atuam em atividades socialmente
valorizadas; Não há dúvida acerca de que o assumir tais posições implicam
na maior causa de tensões, angústias e todo o tipo de desgaste
psicossomático a rotina de pelo menos oito horas diárias, mais as outras
atividades ligadas ao trabalho tomam mais de 1/3 do dia desses profissionais.
Para tanto há vários estudos mostrando o impacto do trabalho nas vidas destes.
Frases do tipo “Não tive tempo: de te ver, de te responder, de concluir a
apresentação, de entregar o artigo, de cumprir o prazo, de viajar, de ir ao
banco, de consertar a luz. Não tive tempo nem de te explicar que não teria
tempo, pois, quando vi, já era, já tinha passado o tempo” (Forbes 2007). Isto
faz parte do cotidiano destes profissionais, trazendo resultados nem sempre
saudáveis em aspectos como: bio-psíquico-social.
Também não é de se estranhar que os executivos altamente sobrecarregados
de preocupações tendam para o abuso de algum tipo de substancia ou medicamento,
condição indispensável para poderem se sentir mais leves, descontraídos e bem
humorados. Este fenômeno vem ocorrendo em vários países, incluindo o
Brasil. Neste país, tal processo vem acontecendo de forma rápida, de modo que
somente quando chegam os sintomas e prejuízos físicos, profissionais, sociais,
familiares e econômicos é possível perceber o desgaste que há por trás deles.
Para que consigamos modificar, basta saber as limitações e competências
e responsabilidade e o peso que nossas ações e decisões têm o poder de
interferir sobre o estado de outra, ou outras, pessoas. É evidente que o
objetivo maior destas atividades é o de nos ajudar a viver melhor.
Myrian Fernanda
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