Myrian Fernanda dos Santos Lima, Psicóloga Clínica - CRP: 02/22362

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Líder: Competência Emocional


Gostamos de ser únicos, especiais e inconfundíveis, fazemos uma avaliação positiva da nossa aparência, achamos que somos essencialmente do ponto de vista intelectual e emocional superior aos demais a ponto de acharmos que aquele cargo aquela posição aquela promoção foi criada exclusivamente para nos. Daí passa a pensar. Eu posso querer ser promovido rapidamente para a direção da empresa onde trabalho? Posso ser o líder?
Estar maduro para assumir uma determinada função significa ter a competência técnica necessária e também estar psicologicamente apto às responsabilidades e tensões próprias daquele cargo. O líder tem um compromisso com sua paixão, acima da vontade de ser compreendido pelo outro. Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos.
A  liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal. Para que isto aconteça um bom relacionamento é fundamental, se desenvolve quando há confiança, empatia, respeito e harmonia entre as pessoas envolvidas. Essa fórmula do politicamente correto funciona ao nível da necessidade, mas nem sempre ao nível do desejo. Desejar é ter um desejo sempre de outra coisa. Mas é preciso ver se tenho competência emocional para arcar com este grau de responsabilidade e de obrigações.  É preciso ver se eu posso assumir o cargo que tanto desejo. Se não estiver pronto para ele, isso poderá me pesar tanto que não será incomum que eu venha a ter problemas físicos e emocionais.  
“Será necessário um grande trabalho interior para que se processe o desenvolvimento íntimo que criará as condições para o exercício daquilo que se quer” (Flavio Gikovate)
Numa busca devagar, lenta, mas consciente do outro e de nós mesmos nos acostumando com a nova situação que atingimos a competência emocional. Com a convicção de o seu gesto inventar uma solução e, em seguida, ser capaz de inscrevê-la ao mundo.

Myrian Fernanda

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